sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo
para que a manhã desde uma teia tênue
se vá tecendo entre todos os galos
Bibliografia:
Antígona, Sófocles
Rashomon, Kurosawa
O mercador de veneza, Shakespeare
O processo, F. Kafka
Crime e castigo, Fiódor M. Dostoievski
Necessidade da arte, Ernest Fischer
O Real Imaginado, Marco Antonio Gonçalves
Os anos de aprendizado do jovem Wilhelm Meister, Johann Wolfgang Von Goethe
Retrato de uma artista quando jovem, James Joyce
Apanhador no campo de centeio, J.D Salinger
A montanha mágica, Thomas Mann
Em busca do tempo perdido, Marcel Proust (7 volumes)
Lazarilho de Tormes, anônimo
O mambembe, Arthur Azevedo
Cronista de um tempo ruim, Ferréz
Luminosidades, Cláudio Laureatti
O colecionador de pedras, Sérgio Vaz
Contos negreiros, Marcelino Freire
Poesias de Solano Trindade
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Saraus saraus saraus
ResponderExcluirExiste um sentimento maloqueiro? Ser maloqueiro está na moda? Tem maloca no centro?Tem poesia no centro? Tem poesia na periferia? Onde está a poesia? Está dentro? Está fora do centro? Tudo bem ser diferente? Sem mágoas? 100 mágoas? Sem perspectivas de conciliação? 100 perspectivas? 100 muros? O centro está em toda parte? Periferia é centro?
ResponderExcluirLiteratura/teatro é o meio que encontramos para traduzir/criticar o mundo em que vivemos.Freud, Marx, Bérgson, Mc Luhan e Poesia , a quintessência. Stanislavsky, Ferreira Gullar, Brecht, Mayakovsky, e, é claro, um grãozinho de insanidade. Loucos e mais um pouco ! ! !
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